Parabéns Osasco Audax!!

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Foto: Divulgação Osasco\Audax

Por Cacá Privati

Nós, do Blog Café, Bate papo e Cultura, gostaríamos de das os parabéns para o Osasco Audax por ser a primeira equipe brasileira de futebol de amputados a participar de uma competição fora do país, foram 4 jogos em Bilbao na Espanha, duas vitórias, um empate e uma derrota e contou com o artilheiro da competição, Mario Melo.

Os resultados neste momento é o que é menos importante, mas sim a participação a visibilidade destes atletas que são desconhecidos, estes atletas que são pioneiros neste cenário irão abrir portas e criar expectativas em muitos que estão na luta para a prática do exporte, infelizmente a divulgação é pequena por falta de retorno, mas temos que continuar em busca deste apoio, afinal são atletas que representam as cores do nosso país com a mesma garra de muitos por aí.

Parabéns Osasco Audax pela iniciativa, e continue percorrendo nesta estrada de investimento para o lado social.

Escola de muro baixo

Por Cleverson Marcondes: Colunista

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Na Escola com muro baixo. Você permanece, ou pula o muro? 

Estamos vivendo a muitos anos um caos na educação em nosso país, métodos ultrapassados, descaso do Estado e uma escola que não se preocupa em preparar o aluno pra vida, somente a parte acadêmica e mesmo assim porcamente.

Professores pessimamente remunerados, uma profissão que um dia foi vista no país como honrosa e importante, hoje tratada com menosprezo.

Ontem levantei uma pesquisa em minha página do Facebook, perguntando:

Na escola de muro baixo. Você pula o muro, ou permanece na escola?

As respostas foram diversas nas respostas, desde piadinhas, pessoas que não compreenderam a gravidade do assunto, até as pessoas que entraram no tema colocando suas opiniões sérias.

Uma coisa é certa, todos concordaram sobre a falência do ensino e como a escola atrapalha na criatividade dos aluno.

São falhas de um Estado preocupado mais em corromper que dar ferramentas para população. Estamos a merce de políticos despreparados e um eleitorado tão despreparado quanto que continua colocando as mesmas raposas pra se perpetuarem no poder.

A escola não deve hoje em dia somente ensinar as disciplinas pertencentes ao grade curricular, deveria se preocupar em preparar o cidadão pra vida, pro seu dia-a-dia.

Aprender a planejar orçamento familiar, aprender a cuidar de suas contas, poupar, lado a lado com planejar a sua profissão.

O jovem em sua maioria sai do ensino médio sem rumo, sem preparo pra conduzir a própria vida.

Não sabem o básico da constituição, os direitos e deveres.

Antes de entrar nesse meandro mais complexo, devemos nos atentar ao ensino fundamental, analisar o país de outra forma. Uma adequação inteligente pra que possamos criar cidadãos que vão poder competir de igual no mercado de trabalho.

Estamos longe dessa utopia e vamos ficar mais longe se não exigirmos do Estado, se não votarmos direito, analisando o nosso candidato, se vale a pena, se ele não tem processos, em qualquer esfera criminal.

Só quem pode mudar esse país somos nós.

30 anos de Guns

Por Humberto Domiciano – Colunista

Agora em julho, o disco ‘Appetite for Destruction’, do Guns n’ Roses, completa 30 anos de seu lançamento. E poucos debuts foram tão arrasadores quanto este.

Já são mais de 20 milhões de cópias comercializadas e é o disco de estreia mais vendido da história.

Ao meu ver, a força desse trabalho reside em dois eixos: canções excelentes e a atitude da banda. Se hoje as novas bandas soam comportadas, o Guns era quase uma quadrilha.

Letras ameaçadoras, riffs pesados e o rock levado ao extremo fazem esse disco ser quase o último fenômeno do estilo.

A avalanche do Guns seguiu forte até meados dos anos 90, mas nada que a banda faria depois teria tanta força. É o tipo de trabalho que só se faz uma vez e muitos grupos não têm a sorte de fazer.

Até hoje, Appetite serve de base para o setlist da banda e sempre aparece nas listas de melhores da história do rock.

Resta saber como a banda vai (e se vai) comemorar a data. Teremos uma edição especial com extras? A formação original pode se reunir?

Se tratando do Guns, tudo pode acontecer.

Appetite

 

 

Resenha crítica: Os Despossuídos

No mesmo universo de ‘A Mão Esquerda da Escuridão’, é hora de conhecer Shevek

Por Guilherme de Moraes Corrêa

      Em ‘A Mão Esquerda da Escuridão’, Ursula K. Le Guin, a aclamada escritora de Ficção-Científica que levou o prêmios Nebula (1969) e Hugo (1970), trouxe um universo totalmente distópico e tudo sobre um futuro que nós estamos vivendo hoje.

    E não foi diferente em ‘Os Despossuídos’, ela tem uma complexidade de criar um personagem revolucionário, solitário, reprimido, diferente da maioria dos outros ao redor dele, é o que acontece com o físico Shevek.

      Shevek é um brilhante físico de Anarres, que vai para o seu planeta gêmeo/de origem, Urras e sua missão é uni-los, mas o que dificulta as coisas é que seu planeta Anarres, os anarretis, são colonizadores/fugitivos, que são por natureza, uma utopia anarquista. Já, Urras, os urrastis, são uma civilização de riqueza e tecnologia, mas também com muita pobreza de guerras.

     Anarres é um planeta onde os indivíduos de ambos sexos: mulheres e homens são iguais, tem nomes sem gênero, então o futuro leitor vai sentir uma boa dificuldade de identificação de quem é homem e quem é mulher.

       Neste planeta, todos trabalham igual, não tem diferenciação de trabalho, as mulheres são como homens (nessa parte, comparei com mulheres-homens, que no nosso mundo são as Transsexuais, mas lá, é diferente, não existe preconceito, lá é aceito por todos os homens, sem preconceito), inclusive as mulheres trabalham mais do que os homens, os homens são mais ‘donas de casa’.

     Os anarretis vivem no limite, uma anarquia, vivem atrás do muro que separa de Urras, são separados por décadas de desconfiança, pois as coisas estão preste a mudar, Shevek é mandado para construir uma nova teoria de como mudar ambos e uni-los, só que a missão carrega questões de anarquia e capitalismo: a crítica social.

      Os Urrastis, tratam ele com todo respeito, de ‘igual para igual’, apesar de ser Anarresti, trazendo ele só na parte da riqueza da cidade, escondendo a guerra e a pobreza. E lá, só os homens trabalham muito, as mulheres fazem exatamente o que querem, dão total apoio aos homens, sendo proprietárias deles e não se sentem inferior, da forma mais estranha (comparei com a época que as mulheres eram apenas objeto e donas de casa, aqui na Terra, antes das revoluções).

         E além disso, não tem família tradicional como nós, eles tem um período onde as mulheres são livres para ser de quem elas sentirem-se atraídas, sejam de ambos os sexos, tem família, mas são livres, as mulheres usam seus anticoncepcionais para não engravidar no período de copular.

       Diferente de Anarres, lá todos são de uma estrutura familiar, ditos como irmãos, mais livres, as crianças quando atingem uma idade, após amamentação com a mãe, não dormem mais no alojamento com a mãe ou pai, dormem em um tipo de abrigo, por ser uma sociedade anarquista.

    O físico Anarres, vai para Urras e aprende fácil a linguagem deles, apesar da dificuldade no começo, por ter uma linguagem complicada, em právico, eles falam em 3ª pessoa, quando direcionam para alguém, mas está falando de si mesmo, em 1ª pessoa e acaba trazendo ao leitor a ideia de ficção-científica de uma linguagem alienígena.

       O desenrolar, a trama, a solidão do Shevek em um planeta, longe dos seus irmãos e perto dos seus iguais, chegam a ser semelhantes, ele é diferente dos outros, por carregar uma teoria anarquista que não pode ser entregue só de um lado, tem de fazer revoluções em ambos.

     O legal da história, é que a questão de família, sexo, diversão, trabalho, anarquia, capitalismo é tão distorcido em ambos os planetas gêmeos que para questionar o inquestionável para derrubar o muro de ódio que divide os planetas-gêmeos é de menos, pois existem muros e muros depois deste, metaforicamente explicando.

       Shevek é um personagem complexo, complicado, anarquista, solitário na maior parte do tempo, acredita na esperança de paz e acabar com essa divisão e não ao mesmo tempo. E seu ‘coração possuído’ é tão forte e romântico como o seu ‘coração despossuído’ por Takver, mulher anarresti e sente uma atração muito forte por seu amigo Bedap com quem tem um relacionamento social e sexual, apesar de ser heterossexual e Bedap homossexual, ambos copularam por necessidade um do outro.

         E em Urras, ele tem outra família, outra esposa, outra filha, mas não sente o mesmo, quando está do Takver e sua filha Sadik e o lance dos nomes são escolhidos por máquinas em Anarres, o que deixa bastante a ideia de comportamento estranho. E a matemática do físico brilhante faz com que sua teoria leve ele para questões sobre equilíbrio, ordem, comparando com as estrutura das palavras que deixam as ideias distorcidas, mas que são capazes de encontrar o equilíbrio.

         O que é bonito nessa obra-prima, vencedora dos prêmios Nebula e Hugo, é que a Ursula tem uma escrita brilhante, diferente dos autores clássicos de ficção-científica, apesar dela ter sido inspirada neles, ela tem uma originalidade incomparável, seus personagem, seus planetas, seus alienígenas tão bizarros e humanos são prova de que o futuro que vivemos hoje é o futuro que ela construiu, metaforicamente escrevendo e analisando.

         O ‘Café, Bate-papo e Cultura’, convida o futuro leitor conhecer essa obra-prima e recomenda ler também ‘A Mão Esquerda da Escuridão’, já que o ‘Os Despossuídos’ se passa no mesmo universo, pois ambos se encontram na mesma estrutura de filosofia da ideia de personagens revolucionários, incríveis e inspiradores de certa forma: distorça a ideia de homem e mulher, sendo um Andrógino e seja um indivíduo revolucionário, livre de coração isolado e despossuído! (Seja livre!).

Conheça um pouco mais de ‘A Mão Esquerda da Escuridão’ (crítica):

http://condenadosporlivros.blogspot.com.br/2015/08/especial-mao-esquerda-da-escuridao.html

Veja as fotos e alguns trechos que o crítico (Eu) peguei para complementar e argumentar:

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Vamos pro universo dessa autora tão amada, depois do espetacular ‘A Mão Esquerda da Escuridão’ da Ursula K. Le Guin, vamos conhecer ‘Os Despossuídos’ em grande estilo… 🚀🤖👽🌎😱😍😀 @editoraaleph

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‘O bebê ainda não a perdoara. Ele soluçava, apertando o pescoço do pai, na escuridão do sol perdido.’ – Os Despossuídos @editoraaleph 🌎🚀👽😱😍

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‘ – Tenho certeza. O que os homens querem é liberdade. O que as mulheres querem é propriedade. Elas só o libertam se conseguirem trocá-lo por outra coisa. Todas as mulheres são proprietárias.’ – Os Despossuídos @editoraaleph

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‘O Paraíso é para os que constroem o Paraíso. Ele não fazia parte daquilo. Era um desviado, de uma raça que renegara o seu passado, a sua história.’ – Os Despossuídos @editoraaleph 🌎😱🌎

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‘Perdeu peso; caminhava leve pela terra. Falta de trabalho braçal, falta de variedade de ocupações, falta de relações sociais e sexuais, nada disso lhe parecia falta, mas liberdade. Era um homem livre; podia fazer o que quisesse, quando quisesse e por quanto tempo quisesse. E fazia. Trabalhava. Trabalhava/se divertia.’ – Os Despossuídos @editoraaleph

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‘Faltava algo – nele, pensou, não no lugar. Ele não estava à altura. Não era forte o suficiente para aceitar o que lhe era oferecido com tanta generosidade. Sentia-se seco, árido, como uma planta do deserto, naquele lindo oásis. A vida em Anarres o fechara, trancara sua alma; as águas da vida jorravam à sua volta e, no entanto, ele não conseguia beber.’ – Os Despossuídos @editoraaleph

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‘Chegaram mais perto um do outro. Shevek virou-se de bruços e dormiu em dois minutos. Bedap lutou para manter a consciência, entregou-se ao calor mais profundo, à vulnerabilidade, à confiança do sono, e dormiu. No meio da noite um deles gritou, sonhando. O outro estendeu o braço, sonolento, e murmurou algo tranquilizador, e o peso cego e quente daquele toque suplantou todo o medo.’ – Os Despossuídos @editoraaleph 🔥🚀🌎👽😱😍

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‘ – Quando se vê uma coisa por inteiro, a distância – ele disse -, ela sempre parece bonita. Planetas, vidas… Mas, de perto, um mundo é feito todo de terra e pedras. E, dia após dia, a vida é um trabalho árduo, você se cansa, perde a perspectiva. Você precisa da distância, do intervalo. O jeito de ver como a terra é bela é vê-la como a lua. O jeito de ver como a vida é bela é vê-la da perspectiva da morte.’ – Os Despossuídos @editoraaleph

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‘ – Queria saber se a mulher urrasti se contenta em ser sempre inferior.
– Inferior a quem?
– Aos homens.
-Ah… isso! O que o faz pensar que sou inferior?
– Parece que tudo o que a sua sociedade faz é feito para os homens. Indústria, artes, administração, governo, decisões. E por toda a vida vocês carregam o nome do pai e do marido. Os homens vão para a escola e vocês não; todos os professores, juízes, policiais, governantes são homens, não são? Por que vocês não fazem o que querem?
– Mas nós fazemos. As mulheres fazem exatamente o que querem. E não precisam sujar as mãos, nem usar farda, nem ficar gritando para lá e para cá nas diretorias para fazerem o que querem.
– Mas o que é que vocês fazem?
– Ora, nós conduzimos os homens, é claro! E, sabe, é perfeitamente seguro dizer isso a eles, porque eles nunca acreditam. Eles dizem “Ha, ha, mulherzinhas engraçadas!”, passam a mão na sua cabeça e saem pomposos, com suas medalhas tilintando, perfeitamente satisfeitos.
– E você também está satisfeita?
– Decerto que sim.’ – Os Despossuídos @editoraaleph 👽🌎🚀😍😱🔥😑

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‘Por que eles virão atrás de você como cães atrás de um coelho no momento em que descobrirem que você fugiu. Não é só porque eles querem essa sua ideia. Mas porque você é uma ideia. Uma ideia perigosa. A ideia do anarquismo, em carne e osso. Andando entre nós.’ – Os Despossuídos @editoraaleph 😱👽🌎🚀🌎👽

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‘ – Nós dois somos alienígenas aqui, Shevek – ela disse, enfim. – Eu de um lugar muito mais distante em espaço e tempo. No entanto, começo a achar que sou muito menos alienígena em Urras do que o senhor… Deixe-me falar como vejo este mundo. Para mim, e para meus companheiros terranos que viram o planeta, Urras é o mais agradável, mais variado e o mais belo dos mundos habitados. É o mundo que mais se aproxima do Paraíso.’ – Os Despossuídos @editoraaleph 😱👽🚀🌎🤖

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‘Antes de saírem de órbita, as vigias se preencheram com o turquesa nublado do planeta Urras, imenso e belo. Mas a nave virou e as estrelas surgiram, e Anarres no meio delas, como uma pedra redonda e brilhante: movendo-se sem se mover, jogada quem sabe por que mão, girando eternamente, criando tempo.’ – Os Despossuídos @editoraaleph 🌎👽🚀🌎

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Genly Ai + Shevek = Em um mesmo universo, histórias diferentes… E livros diferentes… Ambos revolucionários! @editoraaleph 😍👽🚀🌎🤖

A próxima resenha é do livro:

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‘O homem saiu para encontrar outros mundos, outras civilizações, sem saber nada sobre seus próprios recessos, ruas sem saída, poços e portas bloqueadas e escuras.’ – Solaris @editoraaleph 👽🚀🌎😱

 

      “Espero que tenham gostado, pois eu adorei, espero que os futuros leitores também procurem seus exemplares nas livrarias mais próximas e leiam, pois é tão boa que você jamais vai esquecer, assim como eu não esquecerei…”

Better Call Saul – Um ‘mergulho’ nos dramas pessoais

por Renato Cordoni

James McGill é um advogado de pequenas causas procurando desesperadamente o próprio destino, acertar sua vida financeira e, mais do que nunca, a aprovação de seu irmão, o renomado advogado Charles McGill, que passa por problemas de saúde.

Jimmy, busca de todas as maneiras se desvencilhar de seu passado, ser um novo homem, mas será que é possível mudar quem você realmente é apenas para agradar as outras pessoas?

Essa é a trama de Better Call Saul, seriado derivado e que se passa seis anos antes dos eventos de Breaking Bad.

Quem é Saul?

Quem não viu Breaking Bad ainda não conhece o advogado malandro, cheio dos esquemas, rei dos comerciais chamativos e homem dos contatos, Saul Goodman. Mas ‘Better Call Saul’ não conta a história desse malandrão, mas sim como o inseguro – nem tanto –, esforçado e carismático James McGill se transforma nessa pessoa.

Para antigos e novos fãs

Trazendo o brilhante Vince Gilligam como homem forte da produção, Better Call Saul carrega muito do que Breaking Bad apresentou ao público, não só pelo fato de ter o mesmo diretor, mas principalmente por ser uma série sobre o ser humano e sua essência – qualidades, defeitos e o que pode levar a mudanças drásticas –; isso desperta curiosidade e identificação, dois fatores chave para o sucesso de um seriado.

O novo público irá mergulhar em uma história densa, de dramas pessoais, cicatrizes do passado e acompanhar a empreitada de Jimmy em busca de um rumo na vida. Os fãs de Breaking Bad – além de tudo isso acima – têm a oportunidade de rever grandes personagens da aclamada série, conhecer um pouco de seus passados, suas histórias e o que os levou até os eventos que envolvem Walter White e cia.

Disponível no Netflix e na sua terceira temporada, Better Call Saul é um drama onde é possível enxergar o quanto o ser humano é frágil e capaz de tudo para conseguir alcançar aquilo que deseja – seja pela família, carreira ou por simples e puro desejo pessoal.

Mãe! De onde vêm os bebês?

Perguntas sexo

 Por: Adriana Fernandes – Colunista

Quem nunca se deparou com perguntas “cabeludas” vindas das crianças? Perguntas do tipo: “ela está gravida, para o bebê sair vai ter que cortar a barriga dela, mas… E como este bebê se enfiou lá dentro?”

Bom, neste momento o ideal é respirar fuuuuundo e não reprimir.

Crianças estão observando e aprendendo o tempo todo. Quando o assunto é sexualidade, não é diferente.

Se fizermos uma cara de espanto e gaguejarmos, estaremos passando a informação de que este assunto guarda um “mistério”.

Uma dica importante é tentar entender melhor a pergunta da criança, para não darmos uma aula nem darmos uma resposta lacônica. Então precisamos saber o que ela já tem de informação acerca do assunto. Muitas vezes nem é aquilo que imaginamos que a criança está perguntando (como o clássico vídeo que mostra mãe e filha na cozinha e a criança pergunta o que é virgem. A mãe discorre uma aula sobre sexualidade e ao final a menina perguta: “e extra-virgem?”, dando a informação de que estava perguntando sobre o azeite, não sobre virgindade). Então o indicado é sondar se é aquilo mesmo que ela quer saber e dar respostas de acordo com o estágio maturacional da criança. Às vezes uma resposta simples já sana a curiosidade dela. Por exemplo quando a criança pergunta: de onde vêm os bebês? De onde eu vim? A resposta pode ser: “você veio do amor da mamãe e do papai”. Ela muitas vezes se satisfaz com esta resposta e só depois de algum tempo torna a perguntar algo sobre. Neste interim ela já amadureceu mais um pouco e está mais preparada para outro tipo de resposta mais elaborada.

Nestes momentos o que faz toda diferença é acolher a dúvida da criança de uma maneira natural, sem muito carnaval nem espanto.

A confiança que ela vai estabelecer com os pais depende da segurança que ela sente de que ali ela vai ter suas dúvidas sanadas, boas conversas e acolhimento. O que auxiliará e muito na formação de vínculos, diálogo e segurança.

Adriana Fernandes.
Psicóloga / Neuropsicóloga.
Contatos –  Funpage: https://www.facebook.com/adriananeuro/
Cel/What´s: 99345-8000.
Atendimento Online: http://www.olharparadentro.com.br

Master of None – A comédia cult mais pop da Netflix

por Renato Cordoni

Sabe aquelas noites insones em que você abre o Netflix em busca de algo para simplesmente passar o tempo e não se decide entre tantas opções? Acho que todo mundo já passou por isso – ou pelo menos pela parte do não saber o que escolher para ver. Foi em um episódio como esse que encontrei uma verdadeira joia em meio a infinidade de escolhas dadas pelo serviço de streaming; e ela se chama ‘Master of None’
Do que se trata?

Aziz Ansari é Dev Shah, um ator de 30 anos, morador da megalópole Nova York, que – assim como todas as pessoas NO MUNDO – tem que lidar com várias situações complicadas e embaraçosas da vida. A série mergulha em diversos temas de maneira divertida e bem intimista – desde encontros e relacionamentos amorosos até em qual restaurante comer – do tipo de coisas que chegam a rolar identificação de vez em quando.

Imersão e identificação

Inicialmente pode haver aquele ponto de interrogação e receio de que não seja o tipo de série que agrade, mas Master of None é do tipo que vai te conquistando e prendendo conforme você acompanha. O elenco é pequeno e escolhido a dedo, pois cada personagem tem uma identidade bem definida.

Dev é um protagonista extremamente carismático e seus problemas e questionamentos da vida – por muitas vezes – são os mesmos que todo ser humano enfrenta em determinado momento da vida. Essas situações cotidianas vêm acompanhadas de um humor bem dosado e os temas apresentados são atuais e tratados muito próximos da realidade, ou seja, em algum ponto o telespectador acaba se imaginando ou se enxergando.

Capricho e beleza

Boa parte da série se passa na estonteante e gigantesca cidade de Nova York, mas não para por aí! A segunda temporada presenteia o telespectador com belíssimas imagens da Itália, por exemplo. Sem contar outros cenários e lugares realmente belos e caprichados por onde Dev passa.

A sensação é que cada episódio é realmente trabalhado para que o telespectador se sinta dentro dele – seja pela paisagem ou pelas situações.

É cool, mas também é cult

Personagens agradáveis com os quais o público se identifica, humor leve, temáticas recentes, relevantes e paisagens e um trabalho de fotografia sensacionais. Dificilmente você encontra uma série que consegue lidar tão bem com os ingredientes que tem como é Master of None.

Um seriado que se arrisca ao tentar ser mais ‘pessoal’/intimista e que com isso poderia ser pretencioso demais ou raso demais, mas que atinge a dose certa em tudo aquilo que se propõe e, por isso, acaba acertando em cheio!

 

 

Disco music e sua importância

Por Humberto Domiciano – Colunista

Esqueça por um instante daquele velho estereótipo, que passa pelo globo prateado, John Travolta e festas flashback de gosto de duvidoso. Disco music é legal e tem uma história muito bacana.

Confesso que passei algum tempo sem ouvir sons daquela fase (que soa datada) e voltei a passar por artistas como Diana Ross, Earth, Wind & Fire e Donna Summer.

Esse reencontro se deu após uma leitura do livro “Le Freak”, a autobiografia do guitarrista Nile Rodgers, do Chic.

É importante observar que Nile é um dos grandes hitmakers da história da música, sendo responsável por sons como “The Reflex”, do Duran Duran, “Like a Virgin”, da Madonna, “Original Sin”, do INXS e “Let’s Dance”, de David Bowie.

Sua biografia fala sobre drogas, relações com a música e ao traçar a trajetória do Chic, fala também da disco music.

Se o estilo foi, para muitos, uma concessão ao mainstream, isso ocorreu com qualidade e atendeu uma parcela grande de fãs. Basta ver, que diversos artistas do rock, flertaram, em algum momento, com suas influências. Casos de Rolling Stones, Alice Cooper e Kiss.

Além disso, a disco music tinha grandes músicos e essa qualidade se refletia em boas produções e orquestrações. Nomes como Quincy Jones e Isaac Hayes produziram inúmeros trabalhos de qualidade.

Sendo assim, recomendo que ouçam com mais atenção a disco. Let’s Dance…

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Precisa-se de PATRIOTAS

(Por Thiago Brune – Colunista)

Diz aquele trecho da famosa canção: “Entre outras mil, és tu, Brasil, ó Pátria amada“… Vivemos dias difíceis, onde nossa nação tem sido motivo de vergonha, envolvida nos maiores escândalos de corrupção que este mundo já presenciou. Nossas autoridades constituídas pelo voto direto estão cada vez mais tornando-se criminosos da mais alta periculosidade, visto que seus atos geram fome, desemprego, prostituição, corrupção ativa e passiva, latrocínios, suicídios… VERGONHA.

Onde, afinal, está esse amor patriota que cantamos nos versos do Hino Nacional?

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(Imagem da Web)

Hino Nacional do Brasil

Patriotismo é um sentimento. De amor, de pertencimento, voluntário e unilateral. Não é preciso que o Brasil “faça algo por mim” para que eu o ame. Eu amo o meu país e ponto. Faço de tudo para que aqui seja o melhor lugar para se viver, trabalhar e criar a família. Este é o pedaço de chão onde Deus quis que eu nascesse e portanto devo cultivar no solo do futuro as sementes da cidadania plena. Preciso incentivar a cordialidade e o respeito, para que cada vizinho saiba onde termina seu direito e começa o do próximo. Assim nós construiremos o ambiente gostoso e perfumado de paz e harmonia.

O patriota respeita os símbolos nacionais: o nosso brasão, a bandeira do Brasil, o hino nacional brasileiro etc. Ele ama o seu lugar no mundo e defende sua terra daqueles que querem usurpar nossas riquezas. O patriotismo é o espírito de solidariedade que une as pessoas em torno de interesses comuns em benefício da nação. De acordo com o jurista Miguel Reale:

“Patriotismo também significa devoção ou dedicação, orientação das forças do espírito no sentido do bem-estar nacional”.

Em outras palavras, o bem-estar da população deve estar acima de interesses ideológicos de grupos isolados. Precisamos urgentemente de grupos de pessoas que planejem o Brasil que queremos para os próximos 20, 30, 50, 80 anos… E não de grupelhos que assumem o poder para enriquecer a si e a seus pares em 4 ou 8 anos, deixando a população à míngua e assassinando as esperanças do povo.

Cada escândalo de corrupção que os meios de comunicação noticiam é uma facada a mais no coração do país e um tiro na testa das futuras gerações. Cada Vereador que é flagrado em “mensalinho” deve ser considerado um assassino, pois aquele dinheiro deveria ser empregado em novas vagas nos hospitais. Cada Prefeito flagrado neste tipo de crime deve ser preso perpetuamente, porque é um traidor da confiança do povo que o elegeu e nele confiou os rumos da cidade. Cada Deputado que se envolve em esquemas de desvio de verbas deve ser sumariamente enclausurado, pois seus atos colocam nossos jovens no mundo do crime. Cada Governador metido em negociatas deve imediatamente ser jogado na prisão, porque suas atitudes corrompidas acabam com famílias inteiras. Cada Senador que participa de negociatas deve ser preso sem regalias nas cadeias mais ordinárias, porque cadeia é para punir e não para servir de repouso de bandidos. Cada Presidente que utiliza o cargo para implantar um império ideológico, favorecendo seus cúmplices enquanto a nação afunda num mar de lama deve ser julgado e condenado às maiores punições que os piores genocidas merecem, porque eles matam gerações.

Esquecemo-nos frequentemente de ligar cidadania a patriotismo, vocábulos que deveriam andar sempre juntos…” – diz o jurista Miguel Reale. Por esta abordagem, o patriotismo tem por sua definição um valor político e principalmente um grande senso de justiça. Ele continua: “não é patriota verdadeiro quem fecha bondosamente os olhos ante comportamentos desabonadores de políticos, ainda que de nossa preferência partidária, e, no plano da vida civil, perante atos desairosos praticados por pessoas ligadas a nosso círculo de amizade. No Brasil, esse risco de não formular um juízo imparcial, por falso patriotismo, é bem grande, porquanto nos envaidecemos em demasia com nossa capacidade de dar sempre um ‘jeitinho’, condenável quando significa falta de responsabilidade, ou modo astucioso de contornar o dever da verdade e da justiça“.

Ser patriota é sentir ardor com as coisas que fazem bem ao nosso país, e indignar-se com todos os atos que denigram a sua imagem. É defender os interesses do seu país, respeitar e proteger os seus símbolos e trabalhar pela construção de um país melhor,  e por uma sociedade mais justa. BRASIL ACIMA DE TUDO! DEUS ACIMA DE TODOS!!

Chefe ou líder

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Imagem da web

Por Cacá Privati

No mês de Outubro do ano passado abordei uma questão que eu gostaria de abordar novamente, a diferença entre chefe e líder, desde o período que escrevi até o momento atual tenho quase a certeza que na teoria as pessoas sabem a diferença, porém quando se sentem na figura de líder esquecem e atuam como verdadeiros chefe, por falta de preparo, por subir a cabeça ou até por falta de vocação de liderança, temos que concordar quem nem todo mundo nasceu para isso.

Então segue abaixo uma boa parte do texto publicado em Outubro do ano passado pontuando a figura do chefe e do líder.

O chefe é aquela figura autoritária que só pensa em mandar, visando os objetivos e o lucro da empresa, que está pouco se importando para o que seus “subordinados” pensam, nunca assume seus erros e geralmente sabe em quem por a culpa. O chefe por sua autoridade acaba se tornando uma pessoa temida não tendo um elo de comunicação com os funcionários. Ele tem como suas características mandar e comandar, raramente usa o pronome “nós” e sim “eu”, toma sozinho as decisões, escutar não é o seu forte e sim falar, é centralizador, tudo tem que ser aprovado por ele, erros são inadmissíveis por parte do funcionário, mas não admite os seus, sempre procura um culpado e aterroriza com os prazos

O líder é o motivador, é aquele que sabe extrair da sua equipe o melhor de cada um, pensa em conjunto, o resultado é tão importante quanto o caminho percorrido. O líder se responsabiliza junto com sua equipe quando algo não dá certo e divide a glória quando o objetivo é alcançado. As suas características são de orientador e motivador, sempre pensa como equipe, o “nós” é o pronome mais usado por ele, as decisões são tomadas em equipe, usa os erros como ferramenta de evolução profissional e pessoal, procura soluções viáveis, não precisa usar a autoridade, pois uma vez que tem o respeito da sua equipe, não tem problemas quando tem de assumir um erro, e ele sabe que antes do profissional existe um ser um humano.

A grande questão é que os tempos são outros, precisamos ouvir mais que falamos, e o maior bem de uma empresa são seus funcionários, a sua equipe, não temos mais espaço para o autoritarismo, nenhuma empresa cresce sozinho, nenhum profissional de qualquer área se desenvolve sozinho. Até um tenista um cantor que parecem atuar sozinhos, têm uma equipe por detrás trabalhando nos bastidores.