Savoy Brown e a origem do blues inglês

Por Humberto Domiciano – Colunista

Aos 50 anos de carreira, o Savoy Brown é uma entidade do blues rock inglês. O estilo musical que já começava a fazer sucesso com grupos como Yardbirds, John Mayall and Bluesbreakers, além do Rolling Stones, encontrou na banda talvez um pouco mais de malícia, principalmente na figura do guitarrista Kim Simmonds.

Com uma trajetória baseada em muitos discos e trocas de formação, o Savoy lançou recentemente o disco “Witchy Feelin'” e mais uma vez a fórmula está intacta. A gravação soa viva e trata-se de um bom trabalho.

Vale destacar do álbum os sons “Why Did You Hoodoo Me”, “Vintage Man” e “Memphis Blues”.

Para o público brasileiro, a principal curiosidade sobre a banda foi o fato de um dos vocalistas, Dave Walker, ter feito parte por algumas semanas do Black Sabbath, em 1978. Essa participação relâmpago foi registrada na BBC, mas infelizmente só o áudio sobreviveu ao tempo. Walker, por sua vez, também fez parte do Fleetwood Mac.

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Cultura 80

Cleverson Marcondes: Colunista 

11231859_1608718916082942_4190638423458613803_nA década mais amada entre os que nasceram nos anos 50, 60 e 70.

Já pararam pra pensar o porque os anos 80 é uma década tão querida e amada por toda essa galera que viveu esse período?

6Penso eu que os anos 80 era uma época onde tudo que temos hoje de real era sonhado e vimos concretizando através dos anos.

Nos desenhos animados dos anos 80 como os Jatson, o chefe do Sr. Jetson falava com ele por um monitor parecendo os nossos de led, como se estivesse utilizando o Skype.

Os filmes de ficção mostravam diversas coisas que hoje para nós é até ultrapassado, utilização de laser, microondas e outros utensílios banais pra qualquer criança.

46A ingenuidade da época, a programação de TV voltada para a criança, os bons seriados. Não pense que hoje os seriados são novidades no mundo, pelo contrário, sempre estiveram presentes em nossas vidas. O imaginário era bastante utilizado, os games nem se fala, eram 2 pauzinhos na tela impedindo que uma bolinha ultrapassasse um dos lados da tela e para nós era o máximo.

A 2 anos e meio, por conta da crise e desemprego, eu criei uma marca, CONEXÃO80 com camisetas, blusas, bonés e canecas temáticas. Vendendo via Facebook, para o Brasil inteiro.

Para minha surpresa esse povo saudosista como eu ama colocar no peito os temas da época.

667Abaixo segue a página da loja no Facebook, as camisetas custam em média 65,00 e as camisetas são de excelente qualidade em algodão fio 100.  Estampas em Silk em camisetas brancas e nas coloridas emborrachado de excelente qualidade. Diversos tamanhos, atendemos tamanhos especiais do SG ao SG 4.

Temos inúmeras sugestões de estampas da época em nosso álbum de fotos, separados por categoria, mas se você tiver um desenho, ou uma ideia em mente produzimos pra você.

Sejam todos bem vindos.

 

https://www.facebook.com/Conex%C3%A3o80-1606379062983594/?ref=bookmarks

 

Desafio dos R$ 10,00

Por Cleverson Marcondes: Colunista 

 

Refeição completa com apenas 10 reais, um pequeno desafio em época de crise.

21148589_1536412196401979_564685226_nEm desembalada crise olhei pra minha carteira e só tinha 10 reais e pensei no texto desta semana, gravei também em vídeo posto no meu canal Paulada na Moleira até o fim de semana.

Fui a um mercadinho aqui perto de casa com apenas 10 reais no bolso e pelo menos 2 ideias de cardápio para essa refeição. Não incluí nesses 10 reais, nem temperos porque já tinha em casa e nem o complemento da sobremesa que irei explicar a frente que também tinha em casa.

21076653_1536411636402035_1669717255_nEu amo massa e fui a prateleira de macarrão pegar um que fosse de qualidade e com preço bom, encontrei uma boa marca por R$ 1,75. Um sache de molho bom pelo mesmo preço. Pra completar essa deliciosa massa, comprei um pacote de queijo ralado por R$ 1,80.

Para beber um suco de uma marca que todo mundo conhece de sabor uva a R$ 1,20.

Comprei para a sobremesa 1 pacote de gelatina a R$ 1,00 e pra completar 1 pote de iogurte natural por R$ 2,40.

Com esses ingredientes nas mãos era hora de colocar em prática a refeição, caprichei no molho pronto acrescentando, alho, cebola, algumas especiárias como orégano, pimenta do reino e pimenta calabresa. Confesso que ficou saboroso.

21124023_1536411756402023_569176630_nNa sobremesa fiz uma gelatina simples e completei até a borda com iogurte e “mel que tinha em casa”, ganhei de um amigo. Uma sobremesa deliciosa, barata e refrescante que aprendi com um amigo chef de cozinha, Alexandro Chazan.

Com R$ 9,90 eu consegui fazer uma refeição completa, porém eu pensei em outros cardápios bem baratos.

  • Polenta com molho, uma salada de rúcula e suco.
  • Kibe Cru com iogurte, limão especiárias e azeite, salada de rúcula e suco
  • Para sobremesa essa boa saída da gelatina, quem sabe com creme de leite, mas quando provarem com iogurte vão ver que o sabor fica sensacional.

21100336_1536411903068675_1019365289_nCom pouco dinheiro sim da pra se fazer uma refeição, mas se levarmos em consideração que temos pelo menos 3 refeições por dia em nossas casas, começamos a nos assustar que tudo está bem caro no supermercado. Isso porque são coisas simples, imaginem uma comida mais refinada. Se vocês gostaram do texto e do desafio, comentem, deixem seus recados e me peçam mais desafios culinários.

Uma observação muito importante, se eu tivesse comprado em um supermercado maior eu teria gasto até menos do que gastei, levando em consideração que uma grande loja compra mais produtos e tem melhor preço para seus clientes, não desmerecendo o pequeno mercado de bairro que é muito importante para a economia da região, tanto que sempre compro lá.

Um Steely Dan brasileiro

Por Humberto Domiciano – Colunista

Lançado em 1982, o disco “Robson Jorge & Lincoln Olivetti” pode ser considerado o auge e o ponto final da fase dourada das gravadoras brasileiras.

A dupla pelo guitarrista Robson Jorge e pelo produtor (e também multi-instrumentista) Lincoln Olivetti foi responsável por muitos lançamentos a partir da segunda metade dos anos 1970.

Artistas como Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Rita Lee, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Ângela Rô Rô, Fágner e Wando foram alguns que trabalharam com a dupla em produções e arranjos, quase sempre voltados a tom mais pop e moderno.

Para muitos, o trabalho deles ‘pasteurizou’ as gravações, mas é inegável que havia muita qualidade e virtuosismo, que encontrariam eco justamente no único trabalho autoral.

Em todas as vezes em que ouvi “Robson Jorge & Lincoln Olivetti” foi inevitável a recordação de outra dupla, formada por Walter Becker e Donald Fagen, que originou a obrigatória banda Steely Dan.

Álbuns como “Aja” e “Gaucho” são trabalhos complexos, que misturam jazz, funk e soul, com uma roupagem mais pop e de muita qualidade.

Outro artista brasileiro, que nunca negou ter sido influenciado por Steely Dan, é Ed Motta. Sugiro que ouçam o disco “AOR”, de 2013.

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Resenha Exclusiva: Bingo – O Rei das Manhãs (+18)

Estreia de Daniel Rezende na direção da cinebiografia Arlindo Barreto

Depois de Gui Santiago em ‘Rock Story’ da Globo, agora ele é o palhaço Bingo no cinema

Por Guilherme de Moraes Corrêa

   Vladimir Brichta, já era destaque na ‘novela das sete’ da Globo, ‘Rock Story’, como personagem principal, o roqueiro Gui Santiago, que ganhou um destaque maior por interpretar tão bem e ser reconhecido como grande ator.

      E as coisas não acabaram por aí, Vladimir é o nosso famoso Bingo – O Rei das Manhãs, a cinebiografia do Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo, no programa matinal homônimo exibido pelo SBT durante a década de 1980.

   Devido a troca de nomes reais dos personagens e das emissoras de televisão, nas entrelinhas quem viveu aquela época vai perceber as semelhanças com a realidade, em respeito e os direitos autorais.

    O que as pessoas não sabiam na época é que o Bozo, demorou muito para alcançar audiência na televisão, devido essa frustração por não ser reconhecido pelo personagem, por estar sempre fantasiado, envolveu-se com drogas, chegando a usar cocaína e crack nos bastidores do programa.

    A cinebiografia mostra o que foi exibido na televisão e os por trás das câmeras e a história do homem por trás do Bingo/Bozo da maneira mais clara, sutil, nua e crua. E sem exageros, com participação da Emanuelle Aráujo como Gretchen que é uma das melhores passagens com um conteúdo abusivo de ‘sexo, drogas & rock and roll’.

    A trama envolve a vida pessoal do Augusto Mendes/Bingo (Vladimir Britchta), com o drama envolvido com a mãe Martha Mendes (Ana Lucia Torre) e seus momentos de pai com o filho Gabriel Mendes (Cauã Martins) e a sua vida arriscada de ser reconhecido como o Bingo com a diretora do programa, Lúcia (Leandra Leal) que não é nada amistosa e profissional.

    O que vale é que essa cinebiografia é tão incrível, totalmente brasileiro, fotografia, figurino, jogo de cores, cenário tudo de um jeito como os anos 80, então é esse o potencial que tem em ‘Bingo – O Rei das Manhãs’, é um filme de crianças-adulto (+18), não é tipo de história adequado para menores, o palhaço aqui está em outras intenções (risos).

     Recomendo para profissionais de rádio e TV, Publicidade, Jornalismo e a Comunicação Social, fãs do Bozo, vão conhecer quem é o homem por trás do Bingo nessa extraordinária cinebiografia recheada de surpresas com muito nudez (inspiração de 30%) e muita diversão (em 70% de Whisky). E sim, o Vladimir merece um prêmio depois desse filme.

    A estreia dele é no dia 24 de Agosto (Quinta-feira), o futuro espectador não pode deixar de conferir nos cinemas, a época boa dos filmes nacionais, nunca estiveram tão bem, é hora de repensar os conceitos e acreditar que também sabemos fazer cinema, acreditem no cinema brasileiro.

CONFIRA O TRAILER E AS FOTOS (CUIDADO, MAIORES DE 18 ANOS, É A VIDA NÃO É BRINCADEIRA NÃO BICHO) :

TRETA NO ‘MAKING OF’ com Wagner Moura:

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Os novos rumos do nosso Blog.

Por Cleverson Marcondes: Colunista. 

 

O esporte bretão terá uma coluna e  um programa semanal em RADIOCAST só pra vocês ouvintes apaixonados pelo futebol. 

 

Os apaixonado pediram, e nó estamos de volta, o programa NA CARA DO GOL, da ex Rádio Pro – Cultura de volta em PODCAST semanal aqui no Blog.

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Imagem da Web

Uma equipe divertida e envolvente falando do futebol e trazendo alguns convidados pra discutir as rodadas. É mais uma fonte de informação e entretenimento no futebol.

Com uma linguagem diferente, convidados ouvintes e leitores do blog, vamos fazer um programa bacana pra todos.

Sob o comando de Cleverson Marcondes e Renato Cordoni, em breve no seu PC, Celular, ou Tablete a um clique.

 

Cauby e sua última homenagem

Por Humberto Domiciano – Colunista

Cauby Peixoto, num daqueles gestos espirituais, terminou a vida rendendo duas boas homenagens. A primeira, lançada em 2016, foi para a Bossa Nova e levou o nome de “A Bossa de Cauby”.

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Recentemente, a gravadora Biscoito Fino lançou o “Cauby Canta Dick Farney”, um justo tributo a um dos grandes cantores do Brasil, do período do samba-canção.

O repertório escolhido passou por canções obrigatórias, como “A Saudade Mata a Gente” e “Meu Rio de Janeiro”.

Por outro lado, trouxe sons não tão conhecidos, mas que ficaram muito boas na voz de Cauby, caso de “Uma Loura”, composição de Hervê Cordovil.

“Nick Bar”, composição de José Vasconcelos, pode ser considera um hino dos anos 50 e ficou poderosa na nova versão.

Eu, particularmente, senti falta de “Teresa da Praia”, que tem algumas boas versões, como essa que segue abaixo.

 

 

 

Crítica Exclusiva: Annabelle 2: A Criação do Mal (17/08/2017)

Surpreendente criação do Mal em Annabelle, promete agradar público!

Criação da boneca mais sombria tem uma trama cheia de surpresas inesperadas

Por Guilherme de Moraes Corrêa

     O derivado da franquia ‘Invocação do Mal’, não ocorreu muito sucesso com Annabelle (2014), apesar de ter recebido no título ‘2’, não se trata de uma continuação e sim, uma trama anterior, da origem da boneca diabólica.

     A aposta do diretor David F. Sandberg, mesmo que nos trouxe o aterrorizante ‘Quando as Luzes Se Apagam’ (Ligth Out), nos trouxe uma trama interessante e recheado de surpresas, além de 2 cenas pós-crédito.

     ‘Annabelle 2 – A Criação do Mal’, é uma aterrorizante origem da boneca de porcelana, do vestido branco, com os olhos esbugalhados e aquele sorriso maligno, conta a história do casal Mullins que perde a filha, apelidada de ‘Abelhinha’, onde o nome dela não é citado para manter o suspense.

    Após a perda da menina, o casal, de coração aberto abre a casa para receber uma freira e meninas de um antigo orfanato, com o acolhimento, o que o casal não sabia é que os tormentos e a perda da menina não iria confortar o coração deles com a chegada das meninas.

       O Sr. Samuel Mullins (Anthony LaPaglia) tem uma fábrica própria no celeiro perto de sua casa, o que é interessante, mostra toda aquela fabricação de madeira, porcelana, de bonecas para meninas na época. O que é bacana, mostra a ‘fabricação do Mal’, a única, a primeira de cem.

       Lembra dos papeizinhos rasgados e escritos de giz vermelho e os primeiros contatos com o Mal? Antes disso, quem faz essa brincadeira, é a pequena garota, ‘Abelhinha’, faz contato do além com seus pais, mas não é o que eles pensam.

    O que acontece é que existe algo demoníaco disfarçado de espírito da menina e se apega com a boneca do vestido branco e o sorriso maligno e com a chegada das meninas, o mal se liberta novamente, por algum contato da menina mais fraca (fisicamente e mentalmente), mais conhecida como Janice (Talitha Bateman), que tem uma interpretação incrível para os fãs de filme de terror.

      O espectador já fica bem preocupado com o rumo dos contatos com o mal pode fazer com as indefesas meninas e a freira, irmã Chalotte (Stephanie Sigman) com os mistérios do casal Mullins e da misteriosa boneca e o ‘espírito’ da Abelhinha.

       Além de tudo isso, a trama ainda trás grandes surpresas sobre o derivado filme ‘A Freia’, o demônio Valak de Invocação do Mal 2 e possíveis outros derivados como o Espantalho e o lendário ‘O Homem Torto’.

       E com cenas pós-crédito que interligam com o começo do Annabelle de 2014, o casal de malucos que matam o pai e a mãe e possível ritual vodu que as coisas não ficam muito claras e tudo faz sentido com essa criação.

      Annabelle 2 ainda faz referência a vários clássicos do Terror como O Massacre da Serra Elétrica, O Chamado, Potergeist e faz ligação com o livro que a Darkside Books lançou este ano, os relatos sobrenaturais e imagens reais e verdadeiros do casal ‘Ed & Lorraine Warren: Os Demonologistas’, a inspiração de James Wan e David F. Sandberg, por tantos filmes diferentes e assustadores.

        A trama promete bons sustos, o demônio aparece bastante, é pesado por ter muitas cenas sobrenaturais com meninas/crianças, cenas ótimas de possessão e exposição de cadáveres e muito sangue, vale o ingresso no cinema.

       E as coisas não acabam neste filme, a deixa é que eles tem muita coisa para produzir, Sandberg faz uma homenagem a verdadeira Annabelle que fica dentro de um armário de vidro até hoje, sim a terrível boneca do mal, a de pano o que você vai descobrir dia 17 de Agosto, nesta quinta, não deixe de conferir e cuidado, o Mal assume a aparência de um anjo.

CONFIRA O TRAILER E AS FOTOS ATERRORIZANTES:

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AS LIGAÇÕES DOS FILMES COM OS FATOS REAIS + DARKSIDE BOOKS:

 

Crítica Exclusiva: VALERIAN e a Cidade Dos Mil Planetas

Luc Besson trás um universo de uma aclamada HQ para as telonas em grande estilo!

A cidade dos mil planetas tem a melhor abertura, numa trama cheia de surpresas

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Por Guilherme de Moraes Corrêa

  Imagine uma cidade de Mil Planetas? Não dá para imaginar né? Pois, existe a possibilidade do cinema trazer isto para realidade de forma criativa, moderna e cheia de referências cinematográficas como Star Wars, Star Trek e as vertentes clássicas da literatura do gênero ficção-científica.

   E o que o futuro espectador irá encontrar nessa trama criada pelo visionário que trouxe ‘O Quinto Elemento’ e ‘Lucy’, baseado numa das aclamadas HQ’s mais famosas, de um jeito incrível, de tirar o fôlego. E se o espectador gostou de ‘O Quinto Elemento’, não sabe o que aguarda em ‘VALERIAN e a Cidade Dos Mil Planetas’.

   A forma como ele fez a sequência de abertura da trama, explicando a origem e a função da existência da Cidade Dos Mil Planetas é tão impressionante, tem uma bagagem tão maravilhosa, todos os estudos científicos, físicos, filosofia, cultura, o que é ser humano e o que é ser um ser alienígena, já vale o ingresso.

  VALERIAN (Dane DeHaan), é o sobrenome do Alex, só que é mais conhecido pelo sobrenome, é um viajante do tempo e espaço e luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne), por quem está apaixonado, em defesa da Terra e seus planetas aliados.

     O casal tem o espírito de guerreiros, sonhadores com um jeito ‘hippie’, engraçados de certa forma, por conta do comportamento jovial, extrovertidos que acabam chegando no planeta Alpha, e a missão é acabar com uma operação comandada por grandes forças militares que deseja destruir os sonhos e vidas dos dezessete milhões de habitantes.

   A grande aventura começa quando o nosso herói, Valerian recebe um sinal de uma alienígena da raça Perals, para salvar a única pérola e o único ser, os Melos que é a fonte de vida e riqueza do planeta extinto, deles.

    Só que nesse meio caminho, eles são feitos laranjas, até descobrirem que estão no meio de uma guerra que eles não querem começar, muitas coisas acontecem, muitos encontros, muitos envolvimentos com outros seres alienígenas que colocam as cabeças do casal a prêmio (brincando com as referências do personagem Han-Solo do Star Wars, costumava fazer no meio das missões).

    A participação da cantora pop, Rhianna como o alienígena Bubble é um dos melhores momentos do filme, é clímax da trama, o que foi legal é que soube fazer parte da história de um jeito importante na missão do Valerian, o que o espectador vai descobrir sozinho, seria bem chato, dar spoiler.

    O diálogo repleto de referências de ficção-científica dos grandes clássicos da literatura, como William Gibson com a vertentes do Steampunk e Cyberpunk que só os fãs de carteirinha irão perceber no desenvolvimento da trama, o que achei bem surpreendente e maravilhoso de ser ver materializado.

   O que se tem de mais belo, criativo, colorido, poético é os alienígenas Perals e a criatura Melo, tem uma filosofia maravilhosa que é impossível não criar um afeto humano do futuro expectador, não esperava muito, mas o ‘Café, Bate-papo e Cultura’, recomenda o ingresso para conferir em IMAX e o 3D que está inexplicável, trilha-sonora é uma sobremesa à parte.

CONFIRA O TRAILER E AS FOTOS ESPETACULARES:

 

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Foto do Guilherme

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Foto do Guilherme

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OBS:. Estreia hoje 10/08/2017

Surpresas do começo da Idade Média

Por Humberto Domiciano – Colunista

A Cia das Letras lançou faz algum tempo uma série de livros chamada “A História da Vida Privada”. Trata-se de uma coletânea de ensaios de historiadores e antropólogos sobre a evolução da vida humana, do Império Romano aos dias atuais.

O primeiro volume conta a história do período entre o auge da civilização romana e o começo do feudalismo. Confesso ter um interesse especial sobre essa época, já que o nome da minha família originou-se do imperador Domiciano, um dos piores e mais sanguinários de todos.

Mas decepções à parte, o livro traz informações interessantes sobre as razões para o êxodo em direção ao campo, que chegaria no seu momento mais intenso a partir do século X.

O professor de história mais preguiçoso, vive a contar em suas aulas, que as invasões bárbaras, de povos como os visigodos, ostrogodos e germanos.

Só que ele esquece de falar que nos anos seguintes às primeiras invasões dos povos de outras regiões, o Império Romano ainda coexistiu, até de maneira pacífica, com algumas etnias, principalmente os germanos.

O grande choque acabou sendo na vida cotidiana, quando os romanos que vinham de um sistema jurídico avançado, se depararam com normas diferentes, como vereditos baseados em costumes tribais e penalizações mais pesadas.

Com isso, a ‘fuga’ da população para o campo passou a se intensificar até chegarmos ao modo de vida mais conhecido como feudalismo.

A minha incursão por esse mundo diferente ainda chegaria a uma lista de nomes bastante bizarra daquele tempo, como os reis Clotário I e Clotário II, os nobres Childeberto, Teodebaldo, Chilperico III e ainda Almegonda.

Haja criatividade…

Mero