Você gosta de cozinhar?

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

Foto do arquivo do blog, charuto de folha de repolho.

Aprendi a cozinhar na marra e virou prazer. 

Eu aprendi a cozinhar pra não ficar com fome e ter que gastar com pizza toda vez que meus avós viajavam.

Quando era garoto eu ficava ao pé da porta da cozinha enquanto os meus avós cozinhavam, tanto a vó, como o vô cozinhavam muito bem. Cozinheiros raiz, daqueles que cozinham comida caipira.

Como não lembrar daquele pé de moleque que o vô colocava sobre a pedra da pia para esfriar e cortava quadradinhos e guardava na lata de alumínio.  Outra boa lembrança são os charutos de repolho que a vó fazia e eu até reproduzi semana passada, ficou uma delicia.

Descobrir a cozinha é uma terapia e um grande prazer, não só de cozinhar para eu comer, mas cozinhar para uma reunião com amigos. Meus avós nos anos 90 viajam em feriados e fins de semana e eu ficava em casa, eu comia só besteiras, lanches, pizzas, pão e outras coisas que chega uma hora que enjoa e nem sempre se tem dinheiro pra gastar. Fui eu me meter na cozinha a primeira vez com uma massa fresca na mão, uma lata de molho e liguei pra minha tia Ana pra perguntar como eu fazia. Essa época não tinha internet, esqueça. Telefone era residencial, celular era luxo e poucas pessoas tinham. E o primeiro macarrão ficou gostoso, nada que um pacote de queijo ralado não desse aquele toque. Passei no macarrão com molho por muito tempo, pra ir pra um novo desafio.

foto do arquivo do blog, Pudim de pão

É bem certo que o Master Chef instigou muita gente a cozinhar, os canais do Youtube.

Hoje é bem mais fácil se virar na cozinha, tem de tudo na internet, te ensina até a usar panela de pressão que é um terror de muita gente que vai pra cozinha. Tudo que se quer se aprende nessa vida, uns vão saber fazer melhor, outros nem tanto e assim é a vida, porém todo mundo pode se aventurar.

Ontem conversando com um amigão meu que tem 2 Food Trucks – Gastromóvel em São José do Rio Preto – SP me convidou pra passar um tempo com ele, cozinhando e aprendendo um pouco mais sobre cozinha mais sofisticada, Ele além dos lanches de food truck, também atende jantares e com isso aprendo um pouco mais.

foto do arquivo do blog, bolo de chocolate. 

Não é nada pra ser profissional na área nem coisa alguma do tipo, é pra aprender, é pra cozinhar em casa para os amigos, para um bom bate papo. São prazeres que a vida nos proporciona.

Contem nos comentários como é a sua relação com a cozinha, o que você mais gosta de cozinhar. Eu mesmo não sou um cara que sabe cozinhar muito doces, tenho algumas limitações, mas me viro e não tenho medo de partir para desafios.

Para me seguir no Instagram @cleversonmarcondes 

Para conhecer o Gastromóvel: https://www.facebook.com/gastromovel/

Vou ter que fazer dieta pra fazer a cirurgia bariátrica?

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

imagem da web

Necessito mesmo de dieta?

Sim meus amigos, vamos precisar perder 10% do peso que temos para auxiliar na cirurgia bariátrica e dependendo do hospital será necessário perder mais. No hospital São Marcos de Ferraz de Vasconcelos – SUS onde me consultei ano passado, seria necessário baixar bem mais de peso, porque o hospital não está preparado pra cirurgia de tal risco, não tem estrutura. Pelo menos foi o que a endocrinologista havia me informado.

A dieta não é nada absurdo, confesso que se por por porções e horários, não estou comendo menos que costumava comer, só os horários que são respeitados. Outra coisa que é importante, hora que for comer tem que ser sagrado, nada de frente de TV, Computador, nada de repetir o almoço, açúcar eu não consumo desde janeiro,  não que seja proibido de vez, mas foi uma opção minha, refrigerante por opção minha nem ligth eu tomo. Prefiro tomar suco Clight e café sem açúcar, ou com sucralose que confesso que é bem próximo do açúcar.

Vou dar uma prévia mais ou menos do que é a dieta diária que eu sigo. Lembrando que cada um tem suas necessidades e que o médico quem irá te dizer.

Café da manhã

Pão integral – 2 fatias, com 1 fatia de queijo branco, ou uma camada de requeijão light

1 copo de café com leite de 200 ml.

2 horas depois 1 fruta de preferência cítrica, com ou sem fome.

Almoço

1 – Prato de salada verde, pode ser bem cheio – temperados, 1 fio de azeite, limão e sal

5 colheres de sopa de arroz, não necessita ser integral

1/2 concha de feijão

1 xícara de legumes cozidos, ou vapor

1 bife de 100 gramas, cozido, ou grelhado

Sobremesa – uma taça gelatina

Café da tarde 

salada de frutas com um copo de iogurte light

ou 1 fruta média

ou iogurte com cereal e sempre com sucralose, sem açúcar.

Janta – Igual ao almoço 

E última refeição – chá leve com 4 biscoitos de água e sal, ou torradas com geleia ligth

Observação: Existem variáveis nessa dieta, não é todo dia a mesma coisa. Tem uma variação de legumes, de carnes, de tipos de cozimento. Essa é só para vocês terem ideia de como funciona. 

Tudo exige sacrifício, você terá vontade de comer doce, vai ter vontade de comer mais, só que voltando no meu primeiro texto sobre bariátrica. Onde quero chegar? Como quero viver meus próximos anos?

Tenho vontade de tomar cervejas no fim de semana? Não, acostumei a tomar água com limão, hortelã, morango, Quiuí, uva verde, maça verde – DICA… e gelo. Só deixar um tempo dentro da geladeira pegando os sabores em uma jarra. Sensacional.

Mãos a obra pessoal, quinta – feira tenho consulta, vou levar a minha câmera e vou filmar e ir conversando com vocês de lá.

Ser Solteiro aos 43 anos de idade

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

O Colunista… Solteiro aos 43. 

Ah que desespero por ser solteiro???

Não, eu não vejo problema algum em ser solteiro aos 43 anos de idade, ou menos, ou mais. Depende muito de você, suas aceitações, do que se necessita.

Passei bom tempo da minha vida preocupado aos 30 que estava solteiro, 35 que estava solteiro. Por outro lado comecei a me visitar e perceber o que estava ocorrendo comigo.

Em um dos meus relacionamentos com uma pessoa muito bacana, percebi que eu gostava de estar com ela, mas adorava meu momento de estar só. Sinto prazer em ir ao cinema sozinho, fazer compras sozinho, fazer a minha comida, gravar meus vídeos, fotografar, viajar e caminhar. Essas são só alguns exemplos de coisas que percebi que adoro fazer sozinho.

Descobri que há muita felicidade dentro de mim, percebi que se uma pessoa chegar na minha vida será uma soma, mas não será um fim do mundo se ela se for. Eu vou continuar aqui, eu vou continuar fazendo as coisas que amo fazer.

Isso é EGOÍSMO? Não, isso é se amar.  Hoje tenho planos na minha cabeça, quem acompanha meus textos sabem que irei fazer a cirurgia bariátrica e é pensando na minha saúde, bem estar e poder realizar alguns sonhos. Sonhos que eu listo, sonhos que eu planejo, que pode ser que eu nem os faça todos, mas que eu vou lutar por todos eles, não duvide jamais.

INSTAGRAM: @marcondescleverson 

Minha primeira consulta para Bariátrica

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

Imagem ilustrativa

Na sala de espera do Gastro.

Entrei em contato com o meu plano de saúde e marquei a consulta com o gastro que faz cirurgia bariátrica pelo plano de saúde. Me deram duas opções de equipe médica. Fui ao médico que me recomendaram, que inclusive minha amiga já havia operado com ele, minha prima também operou a vesícula e fui tirar minhas dúvidas.

Quem me atendeu foi a nutricionista da equipe do Gastro. Como para haver a aceitação do plano somos obrigados a passar por procedimentos do plano, essa equipe que irá me operar pede que eu me direcione ao plano de saúde na equipe do plano, para laudos e aprovações. A nutricionista foi de uma atenção impar, me deu a guia me explicou que quando eu voltasse lá após esses laudos, uma média de  6 meses e uma bateria de exames em pouco tempo depois nós já marcaríamos a cirurgia, mesmo porque eu já estaria com todos os documentos e exames em mãos.

Assim que passei por essa consulta, já entrei em contato com a equipe de aprovação do plano e marquei a primeira consulta, onde passei com um Nutrólogo.

Antes desta consulta me pintaram que esse médico era chato e bravo. Eu pensei, não estou aqui para ser amigo do médico, preciso que ele libere meus laudos para a cirurgia.

Entro na sala do médico, esperando um carrasco nazista. Dancei, um cara super legal, muito profissional, inclusive brincou comigo, eu retribui a brincadeira.

A consulta demorou abeça, mais ou menos uns 40 minutos, me pesou, me falou sobre cirurgia, disse que eu estava fazendo uma excelente escolha pra minha vida e qualidade de vida. Disse ainda que o médico que eu havia escolhido é muito conceituado em cirurgia bariátrica e que eu estaria em boas mãos.

Nunca vá ao médico com a expectativa de encontrar um doce de pessoa, se ele for um excelente profissional, isso é o mais importante, muito provável que você não irá virar amigo dele. Foque em você. Faça tudo que ele te pedir, ele irá passar uma dieta para que você possa ter uma cirurgia mais tranquila e irá te indicar uma nutricionista e uma psicóloga da mesma equipe. (Esse é o procedimento do meu plano de saúde, pode ser que o seu seja diferente.)  Na rede pública também existe uma equipe que te acompanha, pois foi assim que fui informado no Hospital São Marcos em Ferraz de Vasconcelos, onde fui atendido pelo SUS, antes de ter um plano.

Eu não vou entrar em nada técnico nas minhas matérias, primeiro porque não sou médico. Também não vou escrever o nome dos médicos, nem do plano de saúde, porque não vou ganhar nada do plano e ainda pode prejudicar os médicos com o CRM.

Posso pra frente pedir uma entrevista com o  Nutrólogo  e com os demais médicos se for autorizado.

Aqui irei colocar somente as minhas experiências com vocês, de como foi passo – a – passo, pra que as pessoas que estejam afim de fazer a cirurgia e tenham uma força, um rumo. Independe se vá fazer pelo SUS, ou por um plano de saúde.

Quem quiser entrar em contato comigo, segue meu Instagram: @marcondescleverson 

Observação:  Existem mais matérias falando do assunto aqui no Blog, em categoria na coluna da direita do blog, clique em Cirurgia Bariátrica.

 

O Mundo das Scooters com Piero182, Youtube.

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

 

Foto do Arquivo do entrevistado

O Café Bate – Papo e Cultura convidou, Piero182 para uma boa conversa sobre Scooter e ele prontamente nos atendeu com uma simpatia única. Ele tem um canal no Youtube Piero182 e diz em seus vídeos que não sobe os vídeos por profissão e sim por hobby.

Seu primeiro cachê que recebeu do Youtube, promoveu com seus amigos das duas rodas um Natal com brinquedos para crianças carentes.

As scooters tem tomado conta das ruas do Brasil e nosso convidado irá contar o porque deste fenômeno.

Piero e sua N-Max Yamaha 160cc

Ele nos conta que o nome dele realmente é Piero, e diz isso porque muitas pessoas ainda perguntam se este é realmente o seu nome. Muitos acham que é seu sobrenome ou algum apelido. Tem 34 anos, é empresario – A Bravo Soluções. A propósito, A Bravo foi o principal motivo para ter vindo parar nesse mundo das scooters.

1 – Quando você começou com Scooter? Qual sua primeira Scooter?

Na verdade eu sou da época do walk machine, e para você que não é dessa época, o walk machine nada mais é do que uma espécie de patinete com motor. Eu tinha mais ou menos 14 anos e andava com ele para todos os lados, a maior dificuldade era que ele quebrava o tempo todo. Depois disso, com uns 17 anos eu comprei a Honda Biz –é, eu andava sem carta, mas não sigam esse exemplo, você pode se dar mal. Usava ela para ir para a faculdade e para o trabalho e naquela época a gente enchia o tanque com R$ 6,00.

2 – Quais as facilidades você aponta nas Scooters?

Além das scooters serem menos visadas para roubo, para uma pessoa que roda em torno de 100km em um dia (no caso eu), o fato dela ser automática é uma grande vantagem, e de certa forma um conforto -tendo em vista que o trânsito de SP é caótico e não precisar ficar trocando de marcha é uma super vantagem !

 

Piero e Camilla, na estrada

3 – Vejo nos vídeos as viagens que você e sua esposa tem feito, confesso que me da uma inveja monstra. Conte para nossos leitores, se tem alguma viagem que vocês ainda querem fazer?

Por mais surpreendente que possa parecer nós não planejamos com antecedência os lugares que vamos, principalmente por conta do tempo louco de SP. Sempre que vamos viajar nos comprometemos a sair de casa com tempo bom. Se na volta estiver chovendo paciência, mas a “intenção” nunca é sair em baixo de chuva. A maior distância que a Camilla já fez, foi de 600km para Blumenau com 11hs de viagem, queremos quebrar esse recorde, quem sabe convenço ela a repetir meu roteiro para tríplice fronteira…

4 – Quais cuidados você recomenda para quem está afim de adentrar nas duas rodas?

Olha, vou dar como exemplo a Camilla (minha esposa) ela sempre me fala que quer andar de moto, mas ela não sabe andar nem de bicicleta ! Ela não tem equilíbrio algum. Então primeiro passo, tenha certeza que você sabe andar de bicicleta e que tem equilíbrio ! Segunda coisa, não fique confiante demais, porque a confiança te deixa mais relaxado, sem prestar tanta atenção, então a regra é, está andando de moto, esteja sempre ligado em tudo, preste muita atenção e dirija por você e pelos outros.

5 – Qual a Scooter de entrada você recomenda para iniciantes? Compensa começar com uma usada?

Primeiramente você tem que pensar no seu tamanho, no seu peso e qual a finalidade do uso da moto. Por exemplo, a Nmax para a Camilla que é baixinha e mal consegue levantar um garfo, é muita pesada, ela mal consegue virar o guidão. Quando eu comprei a honda lead, ela amou, porque era levinha e ela conseguia sustentar o peso da moto sem ela estar no cavalete. Em contrapartida eu não gostei da posição da Lead, não serviu para o meu uso diário. Por isso acho que é muito relativo. Hoje eu prezo muito pela segurança, a moto é o meu meio de transporte e da minha mulher, então o ABS (freio) é a minha principal exigência para uma scooter.

Pra finalizar.

6 – Vejo nos seus vídeos e de outros canais de amigos seus, a amizade que existe entre a galera das Scooters. Conte pra gente como é essa irmandade?

Esse mundo das scooters te aproxima de muitas pessoas, você tem a oportunidade de conhecer e estar próximo de gente que as vezes mora no mesmo bairro que você e você nem sabe. É como esses reality shows que passam na tv, você se aproxima de quem você tem afinidade e se afasta daquelas pessoas que não tem a ver com você. Posso dizer que fiz várias amigos e até clientes eu ganhei.

Nós do Café, Bate – Papo e Cultura, agradecemos o Piero e deixamos seus links abaixo.

Instagram = @Piero.182 

Youtube – https://www.youtube.com/user/bravosolucoes

Cirurgia bariátrica e planejamento do futuro.

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

Uma lista imensa de coisas que quero fazer com corpo magro.

 

Passei mais de 20 anos nesse corpo pesado e agora estou vislumbrando dias melhores de saúde na minha vida e com ela uma qualidade incrível.

Existe todo processo pré – operatório que estou passando, porém existe uma expectativa do pós e a recuperação. Acho saudável pensar assim porque esses sonhos simples e vontades te dão cada dia mais combustível pra seguir na vida.

Coisas simples como andar de bicicleta, caminhadas mais longas, fazer academia, comprar roupas que você gosta, são só algumas delas.

Sempre curti moto, mas não podia andar por motivos óbvios, hoje penso em comprar uma Scooter não só como meio de locomoção de trabalho, mas como diversão, viagens de fins de semana.

imagem da web

O campismo é outra coisa que se você não tem disposição e mobilidade fica muito difícil praticar. Montar acampamento, desmontar, dormir em colchonetes com conforto mais limitado de cama, banheiro.

Esses são só pequenos exemplos que eu quero elencar para mostrar que existe um combustível maior nisso tudo pra quem quer fazer a cirurgia que é mudar de qualidade de vida. Dar um passo de vez pra um novo horizonte. Não, não vou virar um super homem, mas um homem normal que pode realizar coisas pequenas e coisas grandes.

A obesidade me prejudicou em ganhar dinheiro, em desenvolver atividades profissionais que facilitassem a vida, eu trabalhei na rua como representante comercial totalmente limitado, mas dentro dessa limitação e cansaço eu fazia o possível pra vender o meu produto na época e tenho certeza que em bom peso eu teria vendido mais, teria ido mais longe.

Então, é mais que justo que possamos sonhar e alcançar sonhos.

Gosto tanto das velhas

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

Cena clássica de um episódio de Chaves – 1975

Parafraseando Seu Madrugada

Seu Madruga em um dos episódios de Chaves (série infantil de TV), diz gostar muito das velhas. Sim, das velhas canções, nesse episódio, Ramon Valdez (Seu Madruga), ensina Roberto Bolaños (Chaves, a tocar violão).

Eu estou aqui refletindo sobre a música dos últimos 20 anos e ouvindo o que eu mais gosto que é o Rock in Roll, mas ouvi também MPB entre elas nessa manhã.

Aqui no Brasil nós cavamos o poço nos anos 90 com o É o Tchan e quando eu pensava que por mais que chafurdasse esse fundo de poço não pudesse sair nada pior,  vem o funk do RJ. Falha na nossa educação muito provável.

Já repararam nos filmes americanos quando as famílias saem em férias? Elas cantam no carro. Uma coisa que sempre reparei é que existia uma divisão melódica, um fazendo a primeira voz, terça e quinta. O ensino da música faz parte do currículo escolar da garotada lá.

Não posso dizer que só teve música maravilhosa nos anos anteriores a esse período, mesmo porque nós já ouvimos alguém cantando:

– Comprei um quilo de farinha pra fazer farofa. 

Essa perola fez sucesso, como tantas outras tão toscas quanto, mas passava porque tinha tanta musica boa e bandas pipocando todos os dias que a gente nem ligava.  Nos anos 90 as bandas boas continuaram surgindo e passava mais uma vez desapercebido. Até que de 2000 pra frente a coisa foi se afunilando e já não aparecia tanta coisa boa assim., com o falecimento da industria fonográfica.

A música da farofa está parecendo clássico dos Titãs, Legião Urbana, perto do que a gente ouve no funk.

O túmulo da nossa criatividade parece ter esgotado e não vejo luz no fim deste túnel tão cedo.

Assim, eu prefiro amar as VELHAS. Espera… As velhas canções.

 

Cirurgia bariátrica x Medo

Por: Cleverson Marcondes – Colunista 

imagem da web

Quando o medo chega com a decisão.

O medo é algo inerente ao ser humano, só que existem coisas na vida que é preciso enfrentar, uma delas é enfrentar a cirurgia bariátrica.

Pensei da seguinte forma, ou morro fazendo a cirurgia tentando ser alguém com saúde pra viver mais 30 anos, ou duro se muito mais 10 anos obeso e com uma série de doenças que vão aparecer e sem qualidade nenhuma de vida.

Eu não sou mais um menino, já tenho 43 anos, é muito provável que  não viva mais 40 anos. Daqui pra frente tudo tem de ser muito aproveitado na vida, principalmente na qualidade e como viver essa vida.

Um sujeito obeso pode vir a ter diabete, ficar cego, perder membros do corpo, como dedos, pernas e por aí a fora. Podemos ter infarto, pra dormir é péssimo, qualidade do sono se perde muito, a maioria dos obesos não dormem a noite inteira e isso acarreta cansaço.

Não, eu não penso em me aposentar quando estiver mais velho, quero poder trabalhar menos, mas não quero ser um idoso que fica dentro de casa assistindo o Datena. (não tenho nada contra o Datena, pelo contrário) Pra isso com qualidade de vida será muito melhor.

Então colocando na balança o medo em se fazer a cirurgia bariátrica e morrer, o que é difícil seguindo todas orientações. Prefiro a cirurgia e a disciplina no pós cirúrgico.

Enfrente seu medo, eu nunca operei nada em minha vida, nunca quebrei um braço, mas chegou a hora de deitar em uma mesa de cirurgia. Muitas pessoas passam por isso, porque eu não irei passar? Não sou um privilégiado da vida.

Pensaram então nessa balança?

Entre estar vivo, feliz, ou estar vivo e cheio de doenças pré existentes que iram vir com a idade. Logo, pretendo viver e continuar escrevendo pra vocês.

Até o próximo texto, vou falar das primeiras consultas e da reeducação alimentar. Comer lento, com pausas…

Lembrando que os textos anteriores da série se encontram no item categorias – Bariátrica. 

Infância 80

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

Programação infantil na TV aberta dos anos 80.

A galera que cresceu nos anos 80 foram privilegiados com uma programação de TV durante o dia inteiro que além de trazer diversão, muitas delas traziam conteúdo de conhecimento.

 

 

As músicas infantis nos anos 80 eram feitas por músicos consagrados e seguiu até os anos 90, com Arnaldo Antunes fazendo som para o Castelo Ra – tim – bum.

A TV começava cedo lá pelas 7:00 h com TVS (Hoje SBT), com desenhos antes de começar o programa do Bozo. A Globo às 8:00 h, abria com Balão Mágico. Os programas seguiam até mais, ou menos 12:00 h, com desenhos sensacionais em sua maioria de Hanna Barbera, Disney, Marvel e outras. Sem contar ainda com o sítio do Pica Pau Amarelo e o universo de Monteiro Lobato.

Anos depois surgiram Xuxa na Globo, substituindo o Balão Mágico e no SBT, Sérgio Malandro com a ORADUCAPETA e Mara Maravilha, concorrentes diretos da Xuxa. Fenômenos de audiência.

As tarde não eram diferentes pra criançada, a Band tinha uma programação com Daniel Azulai e muitas crianças se influenciaram a desenhar por conta deste cara.

Na Gazeta os palhaços Atchim e  Espirro animavam a garotada, na RTC ( TV Cultura, hoje), O Bamba Lalão, com a tia Silvana completava a alegria da garotada. A TV Manchete (extinta), também contava com uma boa programação.

A dedicação ao mundo infantil era muito bem produzida, além das propagandas das empresas de brinquedo na época que empregavam milhares de pessoas. Marcas como Estrela, Glasslite, Grow, entre outras.

Um tempo bom que a criança de hoje só tem acesso se tiver TV a cabo e cheio de programas gringos, que não tem a ver com o nosso dia-a-dia, não tem a ver com a realidade da criança brasileira. Não que os programas sejam ruins, pelo contrário, eu adoro ICarly, Dreck e Joshe.

Vocês sabem porque isso acabou?

Pouco pra lá dos meados dos anos 2000 no governo Lula, alguns deputados determinaram que as crianças não podiam ver propaganda de brinquedos pra não incentivar o consumo e a diferença entre crianças que tem o brinquedo e as que não podiam comprar.

O efeito veio como dominó, não foram só os programas que acabaram, foram as industrias de brinquedo e os milhares de desempregados por conta desta imbecilidade.

Há tempos vivemos as trevas de um retrocesso. As nossas crianças perderam, a população perdeu.

 

https://www.estrela.com.br

Como decidi fazer a cirurgia bariátrica?

Por Cleverson Marcondes – Colunista 

 

*Lembrando que o texto anterior é o princípio desta série sobre cirurgia bariátrica.

Quando foi meu Start?

Antes de falar mais sobre o que está ocorrendo comigo nas consultas medicas, quero relatar o que me impulsionou a procurar o médico para realizar a cirurgia bariátrica.

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Tudo começou quando comecei a ter limitações pra fazer coisas básicas e simples da vida, como calçar sapatos, colocar um par de meias, abaixar, dificuldades para o corte das unhas do pé, entrar em um carro, fazer uma caminhada longa, se limpar no banheiro, não desenvolver normalmente as funções do trabalho e mais um monte de coisas que eu tenho certeza que quem é obeso sente as mesmas coisas e se identificará com esse princípio.

Vamos para algumas causas, a circulação nas minhas pernas e as três Erisipelas que tive deixaram as minhas canelas além de muito feias, com manchas pretas, como também sentir uma dor muito grande no verão com pouco tempo de caminhada. O inchaço é absurdo, os sapatos e tênis não cabem nos pés. Eu me consultava na época em posto de saúde, ou UBS, eles me davam diurético, eu tomava, perdia líquido e questão de dor nada resolvia.

A dor nas costas também apareceu, troquei o colchão por um de densidade maior, porém nada adianta. O problema não é a posição em que se dorme é o peso que nosso corpo não aguenta mais carregar.

Existe um outro lado, a sociedade não olha para o obeso como uma doença grave, ela vem pra cima, te faz piada, mesmo parentes, amigos e tenha certeza de quando você virar as costas, vão questionar o porque você está obeso. Vão nos chamar de relaxado, vão falar mil e uma coisa. Primeiro por não conhecerem do assunto.

Não quero me vitimizar, nem que vocês obesos que estão lendo se vitimizem, somente que possamos jogar aberto e falar o que realmente acontece com o obeso, não só no aspecto de saúde, mas também no padrão de corpo que a sociedade impõe.

Então além de todos os problemas de saúde causadas pela obesidade, tive muita sorte de não estar hipertenso, nem diabético e nem cardíaco. Imaginem quantos mais jovens que eu estão? (Minha idade 43 anos).

Sim, a obesidade atrapalha muito no relacionamento, não só pela questão estética, não só pelas limitações que o homem, ou a mulher vão ter no ato sexual, mas ainda no psicológico. Nunca tive problema em chegar nas garotas, também nunca fui um cara que teve várias namoradas, mas já ouvi muito na cara, ou de bastidores.

– Você é maravilhoso, mas… VOCÊ É GORDO. (Isso não é brincadeira, estou falando sério)

• Você tem um rosto LINDO… Essa é clássica. 

Coloco um ponto na minha vida, as mulheres que ficaram comigo nesse período obeso, foram mulheres sensacionais e guardo um carinho absoluto por elas. Não tenho inimizade com nenhuma delas, ou quase nenhuma. “RISOS”

A minha vó dizia uma frase, que muito provável que vocês já ouviram.:

–  Quem gosta da gente, é a gente mesmo!

Essa é a frase de uma senhora matuta de 87 anos de idade, semi analfabeta, isso não impediu a minha vó de desenvolver o intelecto emocional.

Partindo deste princípio da minha vó e todos os problemas que eu passo, por saúde e mobilidade, eu passei a colocar na minha mente. – Eu vou mudar!!! Com apoio do meu patrão que é um homem generoso, fui a consulta. Hoje estou nos procedimentos pré – cirúrgico que ainda irei relatar nesta série.

Aguardem amanhã o próximo texto.

Se quiserem entrar em contato comigo, além aqui da janela abaixo, vocês podem me add no Instagram – @marcondescleverson